» Saiba o que acontece quando pessoas doentes apresentam melhora no estado de saúde antes de falecer

Muitos de nós já enfrentamos momentos difíceis em nossas vidas em que tios ou avós adoeceram. Essa é uma das situações mais dolorosas que podemos vivenciar, já que não queremos que aqueles que amamos sofram ou tenham que lidar com doenças que, muitas vezes, trazem consigo muito sofrimento e dor.
Nesses momentos, a pessoa doente muitas vezes precisa ser hospitalizada, e é nessa hora que toda a família se une para apoiar o ente querido. Infelizmente, em muitos desses casos, o enfermo apresenta uma boa melhora em seu estado de saúde, mas, momentos depois, acaba falecendo. Você sabe por que isso acontece?
Muitos médicos e enfermeiros que trabalham em hospitais já testemunharam pacientes que passaram por essa experiência. Algumas pessoas dão nomes especiais a esse fenômeno, tais como “Melhora antes da morte”, “Iluminação antes da morte” ou “A vitória da saúde”.
A verdade é que ainda não há uma explicação clara para esses acontecimentos que ocorrem no leito de morte. Existem algumas hipóteses sobre o que acontece nesse momento, mas é importante lembrar que nenhuma delas foi comprovada cientificamente.
Uma das hipóteses é que, ao perceber que está próximo da morte, o corpo lança uma descarga de hormônios do estresse. Esses hormônios agem como se o corpo estivesse em estado de fuga, o que pode resultar em uma melhora no estado geral, como se fosse um instinto de preservação. No entanto, essa liberação é transitória e pode ocorrer apenas no momento em que o corpo sente que está próximo da morte.
Um médico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo sugere que a primeira hipótese para explicar o fenômeno da melhora da morte seja que, ao perceber que a morte está próxima, o corpo lança uma descarga de hormônios do estresse que age como se estivesse em fuga, o que resulta em uma melhora geral.
No entanto, essa liberação é transitória e, quando os compostos se esgotam, o paciente piora e vem a falecer. Outras pessoas acreditam que isso possa estar relacionado a algo mais profundo, como a alma que se desvincula do cérebro e passa a funcionar de forma independente. Até o momento, não há uma explicação conclusiva para esse fenômeno.